[NOVIDADE] Entrevista com Nicholas Sparks na Arqueiro!

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1. Seus livros fazem muito sucesso no Brasil, onde você tem muitos fãs. Vê diferenças entre seus leitores no Brasil, nos Estados Unidos e no resto do mundo?

 Na verdade, não. Acho que entre as pessoas nos Estados Unidos e no Brasil há muito mais semelhanças do que diferenças e esse é um dos motivos pelos quais gosto de ir ao Brasil. Mas, acima de tudo, escrevo romances que tratam de emoções humanas, que são universais. Meus romances tratam de amor e esperança, perda e traição, medo e alegria, felicidade e tristeza. Além disso, as histórias que escrevo poderiam se passar em qualquer lugar; há pouca coisa que as ligue especificamente aos Estados Unidos. 

2. Qual é o segredo para cativar antigos leitores e atrair novos a cada romance? 

Acho que tudo se resume às histórias em si: faço o que posso para escrever tramas interessantes, irresistíveis e originais das quais pessoas de todas as idades possam gostar. Também faço o que posso para que as histórias e os personagens pareçam reais. Nenhum dos meus personagens é perfeito — todos têm defeitos, o que os torna verossímeis, e a maioria simplesmente tenta fazer o melhor que pode na vida, dadas as circunstâncias que estão enfrentando. 

3. Você virá ao Brasil em agosto para lançar seu novo livro, Uma longa jornada, ainda não publicado nos Estados Unidos, e para participar da Bienal do Livro. O que espera dessa visita? Como foi o contato com seus leitores em visitas anteriores ao nosso país? 

  Estou ansioso por rever meus fãs! Minha última visita ao Brasil foi maravilhosa. As pessoas foram incríveis. O país é simplesmente lindo e acolhedor. 


  4. Seus romances sempre apresentam um novo tema — elementos sobrenaturais, violência doméstica, religião. Qual será o novo elemento em Uma longa jornada? 


  Uma longa jornada contém vários elementos novos: para começar, conta duas histórias de amor. Uma é a de Ira e Ruth. A segunda é de Luke e Sophia. Durante um longo tempo o leitor não tem a menor ideia de como as histórias se entrelaçarão. Além disso, Ira e Ruth são judeus, o que é novo para mim, e Uma longa jornada também discute o mundo dos rodeios e da montaria em touros. Finalmente, esse é um romance com um fim surpreendente, e embora eu tenha feito isso antes, nunca o fiz dessa maneira e espero que os leitores gostem. 


  5. Como você encontra inspiração para escrever seus livros? Faz muita pesquisa, traz para eles elementos de personagens e situações da vida real ou é tudo fruto da sua imaginação? 


  A inspiração pode vir de muitos lugares diferentes — acontecimentos da sua vida ou dos quais você ouviu falar, experiências de amigos, de leitores. No final das contas, a história tem de interessar ao leitor, e a originalidade é parte disso. Quanto à pesquisa, faço muita pela internet, mas, se preciso, visito áreas ou falo com pessoas que conhecem o tema pelo qual estou interessado. 


  6. Os personagens principais em seus livros geralmente são homens: cavalheiros de verdade ou príncipes encantados. Esse tipo de homem ainda existe no mundo de hoje ou é uma espécie em extinção? Você se considera um cavalheiro à moda antiga, um dos últimos românticos? 


  Os homens em meus romances, embora tenham defeitos, costumam ser pessoas boas e, mais do que isso, quando conhecem a mulher certa a amam profundamente. Acho que homens assim de fato existem, mesmo que às vezes pareça difícil de encontrá-los. Quanto a mim, sou o tipo de homem que ama uma mulher para sempre... e não sei se isso me torna um cavalheiro à moda antiga ou um romântico.  


7. Muitos dos seus livros foram adaptados para o cinema. Você participa da adaptação do roteiro? Normalmente assiste aos filmes quando são lançados? Tem um favorito? 


  Sim, eu me envolvo muito em todas as etapas, do desenvolvimento do roteiro à escolha do diretor, do elenco, etc. Vou até ao set de filmagens. E sim, assisto aos filmes, não só nas pré-estreias, mas também com minha família no cinema. E quanto à minha adaptação favorita, não posso escolher uma, porque para mim todas são incrivelmente bem feitas. Ainda assim, acho que a que tem mais chances de se tornar um clássico é Diário de uma paixão.  

8. Você usou nomes de seus filhos em personagens de seus livros. Como eles reagiram a isso?  

Eles adoraram! E é claro que também agradeço a meus filhos em todos os livros, por isso, tecnicamente, estão em todos. 


Que lindo! Que respostas fofas... Um homem que ama para sempre. Ele só pode querer nos matar com essa declaração! ^^


Fonte: Arqueiro



2 comentários

  1. Muito boa a entrevista, só estou meio com um pé atrás com ele, ele mudou pra ruim durante a construção dos livros.

    Porem, lindjoooooo

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  2. Adorei a entrevista....E ele é muito fofo mesmo, igual aos livros dele *--*


    Beijo

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